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1.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 41: e2021203, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1406942

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: The provision of adequate enteral nutrition to preterm infants is a great challenge, and preeclampsia (PE) may have a detrimental effect on the safety of nutrition supply. This study aims to investigate the influence of early-onset PE on preterm infants' enteral feeding tolerance and growth during hospitalization. Methods: This is a prospective study with 55 preterm infants <34 weeks born to PE mothers matched by gestational age with 55 preterm infants born to normotensive mothers from 2013 to 2016. We evaluated maternal, gestational, and neonatal clinical data. The outcomes were feeding intolerance and growth during hospitalization. Comparison between groups was performed by Student's t-test or Mann-Whitney U test, chi-square test, or Fisher's exact test. Multiple logistic regression was used to investigate whether PE was an independent risk factor for feeding intolerance. Results: The mean gestational age was 30 weeks. Preterm infants of mothers with PE had lower birth weight and were smaller at discharge. Feeding intolerance was frequent, but necrotizing enterocolitis was rare in this sample (PE=4% vs. control=2%) with no difference between groups. Preterm infants of mothers with PE had worse growth outcomes; however, PE was not an independent risk factor for feeding intolerance. The increase in gestational age was a protective factor, and being born small for gestational age (SGA) increased the risk of feeding intolerance by six times. Conclusions: Preterm infants of mothers with early-onset PE were more likely to be born SGA and had a worse growth trajectory during hospitalization. In adjusted analyses, however, low gestational age and SGA were independent predictors of feeding intolerance.


RESUMO Objetivo: A nutrição enteral adequada para recém-nascidos prematuros é um grande desafio, e a pré-eclâmpsia (PE) pode comprometer a segurança da oferta alimentar. O objetivo deste estudo é investigar a influência da PE de início precoce na tolerância alimentar e no crescimento de prematuros durante a hospitalização. Métodos: Estudo prospectivo, com 55 prematuros <34 semanas de mães com PE pareados por idade gestacional e com 55 prematuros de mães normotensas, de 2013 a 2016. Foram avaliados dados clínicos maternos, gestacionais e neonatais. Os desfechos foram intolerância alimentar e crescimento durante a hospitalização. Na comparação entre grupos, utilizaram-se teste t de Student ou de Mann-Whitney e teste qui-quadrado ou exato de Fisher. Regressão logística múltipla foi usada para investigar se a PE é fator de risco para intolerância alimentar. Resultados: A idade gestacional média foi de 30 semanas. Prematuros de mães com PE tiveram menor peso ao nascer e eram menores na alta. A intolerância alimentar foi frequente, mas a enterocolite necrosante foi rara nesta amostra (PE=4% vs. controle=2%), sem diferença entre grupos. Prematuros de mães com PE tiveram pior crescimento, mas a PE não foi fator independente de risco para intolerância alimentar. O aumento da idade gestacional foi fator de proteção, e nascer pequeno para a idade gestacional (PIG) aumentou em seis vezes o risco de intolerância alimentar. Conclusões: Prematuros de mães com PE de início precoce tiveram maior probabilidade de nascer PIG e pior trajetória de crescimento na hospitalização. Em análises ajustadas, baixa idade gestacional e PIG foram preditores independentes de intolerância alimentar.

2.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 37(1): 90-96, Jan.-Mar. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-985139

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To measure the level of satisfaction regarding the usability of a neonatal health information system and identify if demographic factors can influence the usability of a health information system. Methods: A cross-sectional, exploratory study was carried out with a convenience sample of 50 users of the Brazilian Neonatal Research Network. The instrument chosen for the usability evaluation was the System Usability Scale between February and March 2017. The statistical analysis of the collected variables was carried out in order to describe the sample, to quantify the level of satisfaction of the users and to identify the variables associated with the level of satisfaction. Results: The female gender represented 75% of the sample. The mean age was 52.8 years; 58% had a doctoral degree, average time of graduation was 17 years, with area of practice in medicine (neonatology), with intermediate knowledge in computer science (74%) and mean system use time of 52 months. Regarding usability, 94% rated the system as "good", "excellent" or "better than imaginable". The usability of the system was not associated with age, gender, education, profession, area of practice, knowledge in computer science and time of system use. Conclusion: The level of satisfaction of the computerized health system user was considered good. No demographic factors were associated with the satisfaction of the users.


RESUMO Objetivo: Mensurar o grau de satisfação de profissionais de saúde quanto à usabilidade de um sistema de informação em saúde neonatal e identificar os fatores que podem influenciar na satisfação do usuário frente à usabilidade. Métodos: Estudo transversal e exploratório realizado com 50 profissionais de saúde integrantes dos centros da Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais. Para avaliação da usabilidade foi utilizado o instrumento System Usability Scale entre fevereiro e março de 2017. Realizou-se a análise estatística descritiva e inferencial das variáveis coletadas, com a finalidade de descrever a amostra, quantificar o grau de satisfação dos usuários e identificar as variáveis associadas ao grau de satisfação do usuário em relação à usabilidade. Resultados: Da população avaliada, 75% era do sexo feminino, com idade média 52,8 anos, 58% com pós-graduação (doutorado); tempo médio da última formação de 17 anos; área de atuação em medicina (neonatologia), grau intermediário de conhecimento em informática e tempo de utilização média do sistema de 52 meses. Quanto à usabilidade, 94% avaliaram o sistema como "bom", "excelente" ou "melhor impossível". A usabilidade do sistema não foi associada a idade, sexo, escolaridade, profissão, área de atuação, nível de conhecimento em informática e tempo de uso do sistema. Conclusões: O grau de satisfação do usuário do sistema informatizado de saúde foi considerado bom. Não foram identificados fatores demográficos que influenciassem sua avaliação.


Subject(s)
Attitude of Health Personnel , Infant Health/standards , Computer Literacy/statistics & numerical data , Brazil , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Health Information Systems/standards , Health Information Systems/statistics & numerical data , /statistics & numerical data , Health Services Research , Middle Aged , Neonatology/methods , Neonatology/standards
3.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 36(3): 286-291, jul.-set. 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-977060

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar se o conteúdo de gordura e o valor energético estimado no colostro diferem em função da idade gestacional e do crescimento fetal. Métodos: Estudo transversal com mães de recém-nascidos pré-termo e a termo nascidos em centro terciário em 2015-2016. Critério de inclusão: gestação única, sem diabetes, corioamnionite e mastite, sem uso de drogas ilícitas e álcool, ausência de malformação ou infecção congênita fetal. Foram constituídos quatro grupos conforme idade gestacional e crescimento fetal: pré-termo pequeno para a idade gestacional (n=33); pré-termo adequado (n=60); a termo pequeno (n=59) e a termo adequado para a idade gestacional (controle, n=73). O colostro foi coletado por extração manual entre 24 e 72 h pós-parto. Foram analisadas variáveis gestacionais e de nascimento. Os desfechos foram o conteúdo de gordura no colostro, pelo método do crematócrito, e o valor energético estimado. Na comparação entre grupos foram utilizados os testes do qui-quadrado ou Exato de Fisher, ANOVA e regressão linear multivariada. Resultados: A idade gestacional média foi de 34 semanas nos neonatos pré-termo e 39 semanas nos a termo. O crematócrito não diferiu entre os grupos, com valores médios de 3,3 a 4,0%; e o valor energético estimado foi de 52 a 56 kcal/dL. Crematócrito ≥4% foi mais frequente no grupo a termo pequeno para idade gestacional. Apenas no grupo de recém-nascidos pré-termo pequenos para a idade gestacional houve correlação entre crematócrito e índice de massa corpórea materno. Conclusões: O conteúdo de gordura e o valor energético estimado do colostro não diferiram em função da idade gestacional e do crescimento fetal.


ABSTRACT Objective: To determine whether fat content and energy value change in colostrum according to gestational age and fetal growth. Methods: Cross-sectional study with mothers of preterm and term infants born in a tertiary center in 2015-2016. Inclusion criteria: single pregnancy, absence of diabetes, chorioamnionitis and mastitis, no use of illicit drugs or alcohol, without fetal congenital malformation or infection. Four groups were formed according to gestational age and fetal growth: preterm infants small for gestational age (PT-SGA; n=33) and appropriate for gestational age (PT-AGA; n=60), term infants small for gestational age (T-SGA; n=59) and appropriate for gestational age (T-AGA; control, n=73). Colostrum was collected between 24-72 hours postpartum. Gestational and birth variables were analyzed. Outcome variables were: fat content in colostrum (evaluated by crematocrit method) and estimated energy value. Chi-square or Fisher exact tests, ANOVA, and multivariable linear regression were used for comparison among groups. Results: Mean gestational age was 34 weeks in preterm infants and 39 weeks in term neonates. Crematocrit did not differ between groups, with mean values varying between 3.3 and 4.0%; estimated energy value was 52 to 56 kcal/dL. Crematocrit ≥4% was more frequent in the T-SGA group. Only in the PT-SGA group there was a correlation between crematocrit and body mass index of the mother. Conclusions: The fat content and energy value of colostrum did not change according to gestational age or fetal growth.


Subject(s)
Humans , Female , Infant, Newborn , Adult , Young Adult , Gestational Age , Colostrum/chemistry , Fetal Development/physiology , Lipids/analysis , Cross-Sectional Studies
4.
J. pediatr. (Rio J.) ; 92(1): 88-95, Jan.-Feb. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-775173

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE: To compare the use of analgesia versus neonatologists' perception regarding analgesic use in painful procedures in the years 2001, 2006, and 2011. METHODS: This was a prospective cohort study of all newborns admitted to four university neonatal intensive care units during one month in 2001, 2006, and 2011. The frequency of analgesic prescription for painful procedures was evaluated. Of the 202 neonatologists, 188 answered a questionnaire giving their opinion on the intensity of pain during lumbar puncture, tracheal intubation, mechanical ventilation, and postoperative period using a 10-cm visual analogic scale (VAS; pain >3 cm). RESULTS: For lumbar puncture, 12% (2001), 43% (2006), and 36% (2011) were performed using analgesia. Among the neonatologists, 40-50% reported VAS >3 for lumbar puncture in all study periods. For intubation, 30% received analgesia in the study periods, and 35% (2001), 55% (2006), and 73% (2011) of the neonatologists reported VAS >3 and would prescribe analgesia for this procedure. As for mechanical ventilation, 45% (2001), 64% (2006), and 48% (2011) of patient-days were under analgesia; 56% (2001), 57% (2006), and 26% (2011) of neonatologists reported VAS >3 and said they would use analgesia during mechanical ventilation. For the first three post-operative days, 37% (2001), 78% (2006), and 89% (2011) of the patients received analgesia and more than 90% of neonatologists reported VAS >3 for major surgeries. CONCLUSIONS: Despite an increase in the medical perception of neonatal pain and in analgesic use during painful procedures, the gap between clinical practice and neonatologist perception of analgesia need did not change during the ten-year period.


RESUMO OBJETIVO: Confrontar o uso de analgesia versus a percepção de neonatologistas quanto ao emprego de analgésicos para procedimentos dolorosos em 2001, 2006 e 2011. MÉTODOS: Coorte prospectiva de todos recém-nascidos internados em quatro unidades universitárias. Avaliou-se a frequência do emprego de analgésicos para procedimentos dolorosos por um mês dos anos de estudo. Dos 202 neonatologistas atuantes nas unidades nos três períodos, 188 assinalaram em escala analógica visual de 10 cm (dor >3 cm) a intensidade da dor sentida pelo recém-nascido na punção lombar, intubação traqueal, ventilação mecânica e no pós-operatório. RESULTADOS: Para punção lombar, 12%, 43% e 36% foram feitas com analgesia em 2001, 2006 e 2011 e 40-50% dos neonatologistas referiam indicar analgésicos na punção lombar nos três períodos. Na intubação, 30% foram feitas sob analgesia nos três períodos e 35% (2001), 55% (2006) e 73% (2011) dos médicos diziam indicar analgésicos. Quanto à ventilação mecânica, 45-64% dos ventilados-dia estavam sob analgesia nos três períodos e 56% (2001), 57% (2006) e 26% (2011) dos neonatologistas diziam usar analgésicos. Dos pacientes-dia nos três primeiros dias de pós-operatório, 37% (2001), 78% (2006) e 89% (2011) receberam alguma dose de analgésico. Mais de 90% dos médicos referiam usar analgesia para essa situação. CONCLUSÕES: Entre 2001 e 2011, ocorreu aumento no uso de analgésicos para procedimentos dolorosos nas unidades neonatais e uma percepção mais acentuada por parte dos médicos de que o recém-nascido sente dor, mas o lapso entre a prática clínica e a percepção médica quanto à presença de dor persistiu.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Infant, Newborn , Male , Middle Aged , Analgesia/trends , Intensive Care Units, Neonatal/statistics & numerical data , Perception , Pain Management/trends , Professional Practice/trends , Analgesia/standards , Cohort Studies , Intensive Care, Neonatal/methods , Intensive Care, Neonatal/statistics & numerical data , Pain Measurement , Prospective Studies , Pain Management/standards , Professional Practice/statistics & numerical data , Surveys and Questionnaires , Time Factors
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 35(2): 71-77, fev. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-666191

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar as características antropométricas, a morbidade e mortalidade de recém-nascidos (RN) prematuros nascidos vivos de mães hipertensas em função da presença ou não de diástole zero (DZ) ou reversa (DR) na doplervelocimetria arterial umbilical. MÉTODOS: Estudo prospectivo, envolvendo RN prematuros nascidos vivos de gestantes hipertensas, com idade gestacional entre 25 e 33 semanas, submetidas à doplervelocimetria da artéria umbilical nos 5 dias que antecederam o parto, realizado no Hospital do Distrito Federal, entre 1º de novembro de 2009 e 31 de outubro de 2010. Os RN foram estratificados em dois grupos, conforme o resultado da doplervelocimetria da artéria umbilical: Gdz/dr=presença de diástole zero (DZ) ou diástole reversa (DR) e Gn=doplervelocimetria normal. Medidas antropométricas ao nascimento, morbidades e mortalidade neonatal foram comparadas entre os dois grupos. RESULTADOS: Foram incluídos 92 RN, assim distribuídos: Gdz/dr=52 RN e Gn=40 RN. No Gdz/dr a incidência de RN pequenos para idade gestacional foi significativamente maior, com risco relativo de 2,5 (IC95% 1,7‒3,7). No grupo Gdz/dr os RN permaneceram mais tempo em ventilação mecânica mediana 2 (0‒28) e no Gn mediana 0,5 (0‒25), p=0,03. A necessidade de oxigênio aos 28 dias de vida foi maior no Gdz/dr do que no Gn (33 versus10%; p=0,01). A mortalidade neonatal foi maior em Gdz/dr do que em Gn (36 versus 10%; p=0,03; com risco relativo de 1,6; IC95% 1,2 - 2,2). Nessa amostra a regressão logística mostrou que a cada 100 gramas a menos de peso ao nascer no Gdz/dr a chance de óbito aumentou 6,7 vezes (IC95% 2,0 - 11,3; p<0,01). CONCLUSÃO: Em RN prematuros de mães hipertensas com alteração na doplervelocimetria da artéria umbilical a restrição do crescimento intrauterino é frequente e o prognóstico neonatal pior, sendo elevado o risco de óbito relacionado ao peso ao nascimento.


PURPOSE: To evaluate the anthropometric characteristics of morbidity and mortality of premature newborns (NB) of hypertensive mothers according to the presence or absence of flow (DZ) or reverse (DR) diastolic flow in the dopplervelocimetry of the umbilical artery. METHODS: A prospective study was conducted on preterm newborns of pregnant women with hypertension between 25 and 33 weeks of gestational age, submitted to umbilical artery Doppler study during the five days before delivery. Delivery occurred at Hospital Regional da Asa Sul, Brasília - Federal District, between November 1st, 2009 and October 31st, 2010. The infants were stratified into two groups according to the results of Doppler velocimetry: Gdz/dr=absent end-diastolic velocity waveform or reversed end-diastolic velocity waveform, and Gn=normal Doppler velocimetry. Anthropometric measurements at birth, neonatal morbidity, and mortality were compared between the two groups. RESULTS: We studied 92 infants, as follows: Gdz/dr=52 infants and Gn=40 infants. In Gdz/dr, the incidence of infants small for gestational age was significantly greater, with a relative risk of 2.5 (95%CI 1.7 - 3.7). In Gdz/dr, infants remained on mechanical ventilation for a longer time: median 2 (0‒28) and Gn median 0.5 (0‒25) p=0.03. The need for oxygen at 28 days was higher in G dz/dr comparing to Gn (33 versus 10%; p=0.01). Neonatal mortality was higher in Gdz/dr compared to Gn (36 versus 10%; p=0.03; relative risk of 1.6; 95%CI 1.2‒2.2). Logistic regression showed that, with each 100 grams lower birth weight, the chance of death increased 6.7 times in G dz/dr (95%CI 2.0 - 11.3; p<0.01). CONCLUSION: In preterm infants of mothers with hypertensive changes in Doppler velocimetry of the umbilical artery, intrauterine growth restriction and neonatal prognosis are often worse, with a high risk of death related to birth weight.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Hypertension, Pregnancy-Induced/physiopathology , Hypertension/physiopathology , Regional Blood Flow , Umbilical Arteries/physiopathology , Infant, Premature , Pregnancy Outcome , Prospective Studies
6.
Comun. ciênc. saúde ; 22(sup. esp. 1): 113-120, 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-619067

ABSTRACT

Os dados do Ministério da Saúde mostram a hipertensão na gestaçãocomo a maior causa de morte materna e perinatal. Esses alarmantes dadosnacionais mostram a importância do conhecimento desta patologiagestacional tanto para obstetras como neonatologistas. Dentre as síndromes hipertensivas gestacionais, especial atenção deve ser dada à pré-eclâmpsia ou doença hipertensiva específica da gravidez que ocorre como forma isolada ou associada à hipertensão arterial crônica, pois estão ligados aos piores resultados maternos e perinatais.O adequado controle pré-natal com seguimento rigoroso da gestante éa única forma de reduzir a mortalidade materna e perinatal. O uso derecurso de imagem como a dopplervelocimetria permite ao examinador diagnosticar insuficiência placentária e avaliar as condições circulatórias materno-fetal de forma segura e não invasiva. A decisão pela antecipação do nascimento nestas circunstâncias nem sempre é uma proposta segura. A equipe médica e familiares devemestar ciente dos riscos que um recém nascido além de prematuro, apresenta na maioria das vezes grave restrição do crescimento intrauterino. A UTI Neonatal deve estar preparada para oferecer cuidado intensivo e multiprofissional que permita diagnóstico e tratamento das maisvariadas complicações, bem como a disponibilidade de recursos tecnológicosavançados são fundamentais para a melhoria dos resultados neonatais, tanto na sobrevivência, como na qualidade de vida.


Data from the Ministry of Health showed that hypertension in pregnancyas a major cause of maternal death in Brazil is also noted as a major cause of perinatal death. These alarming national data show the importance of knowledge of this gestation pathology to obstetricians and neonatologists. Among the hypertensive disorders of pregnancy special attention should be given to pre-eclampsia this hypertensive disorders of pregnancy canoccurs as isolated or associated with chronic hypertension, can causethe worse maternal and perinatal outcomes. Only with an adequate prenatal and a close maternal follow up it is theonly way to reduce maternal and perinatal mortality. The use of imageresource as the dopplervelocimetria allows the examiner to diagnoseand assess the placental maternal-fetal circulatory conditions safely andnoninvasively. The decision to anticipation of the birth in these circumstances is not always a safe proposal. Medical staff and family members should be aware of the risks of a premature newborn that often presents severe intrauterine growth restriction.The NICU should be prepared to offer intensive care and multidisciplinarystaff prepare to diagnosis and treatment of various complications, as well as the availability of advanced technological resources are criticalto the improvement of neonatal outcomes no only in survival but inquality of life too.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Hypertension, Pregnancy-Induced
7.
Comun. ciênc. saúde ; 22(sup. esp. 1)2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-619068

ABSTRACT

Analisar a morbimortalidade de prematuros menores que 28 semanas de idade gestacional no moderno cuidado intensivo neonatal relatados pela literatura científica, em busca do limite de viabilidade.


To analyze the morbidity and mortality of infants less than 28 weeks gestational age in the modern neonatal intensive care reported in the scientific literature in search of the limit of viability.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant, Newborn , Morbidity , Survival
8.
Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 20(1/2): 15-21, 2011. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-678648

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar o estado sorológico contra rubéola de uma amostra, representativa e randomizada de puérperas e seus filhos durante a campanha de vacinação. Métodos: Estudo transversal de amostr representativa e randomizada de puérperas e recém-nascidos, durante campanha de vacinação e inquérito sobre antecedente de doença e vacinas. Nas crianças, a dosagem em IgG contra rubéola foi repetida aos 9 meses de vida. Resultados: Noventa e duas, puérperas e 51 recém-nascidos foram avaliados. A menor positividade (66,6%), foi encontrada entre as mulheres com menos de 20 anos, e a maior (90,4%), entre as com 30 ou mais anos de idade. Houve forte correlação entre IgG da mãe e do recém-nascido. Entre as mulheres com antecedentes de doença exantemática, os valores médios de IgG foram significativamente maiores. A maioria das mães (62,0%) não sabia informar se tinha recebido vacina anteriormente. Aos nove meses, nenhuma das crianças avaliada apresentou IgG detectável.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Mass Vaccination , Rubella , Infant, Newborn/immunology , Seroepidemiologic Studies , Rubella Vaccine/administration & dosage , Cross-Sectional Studies , Immunoglobulin G/administration & dosage , Stochastic Processes
9.
Arq. neuropsiquiatr ; 68(6): 882-887, Dec. 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-571328

ABSTRACT

The aim of this study was to evaluate the incidence of and mortality due to meningitis and compare data according to microbiological diagnosis. This was a ten-year retrospective study conducted at a neonatal intensive care unit (NICU). Newborns with meningitis confirmed by positive CSF culture were included; those with congenital infection or malformations that made lumbar puncture impossible were excluded. The variables investigated were birth weight, gestational and postnatal age, procedures, hematological and CSF parameters, and complications. Parametric and non-parametric tests were used (statistical value p<0.05). The incidence of meningitis was 0.6 percent and mortality was 27 percent. Of the 22 cases, 59 percent involved Gram-negative bacteria; 36 percent Gram-positive and 5 percent fungi. The groups did not differ in relation to birth weight, gestational and postnatal age, procedures or hematological and CSF parameters. Sepsis, convulsions and deaths were frequent in both groups, without statistical difference. Gram-negative cases showed abscesses and higher frequency of ventriculitis and hydrocephaly. Meningitis was infrequent, but presented high mortality and frequent complications.


O objetivo do estudo foi avaliar incidência e mortalidade da meningite e comparar dados de acordo com o diagnóstico microbiológico. Estudo retrospectivo, de 10 anos, em UTI Neonatal. Incluídos RNs com meningite confirmada por cultura de líquor positiva; RN com infecção congênita ou malformações que impedem punção lombar foram excluídos. Variáveis: peso ao nascimento, idades gestacional e pós natal, procedimentos, parâmetros hematológicos e liquóricos, complicações. Testes paramétricos e não paramétricos foram utilizados (valor estatístico p<0,05). A incidência de meningite foi de 0,6 por cento e mortalidade de 27 por cento. Dos 22 casos, 59 por cento foram por bactérias Gram-negativas; 36 por cento por bactérias Gram-positivas e 5 por cento por fungos. Grupos não diferiram quanto ao peso ao nascimento, idades gestacional e pós-natal, procedimentos e por parâmetros hematológicos e liquóricos. Sepse, convulsões e óbitos foram frequentes e não diferiram entre os grupos. Gram-negativos causaram abscessos e mais frequentemente ventriculite e hidrocefalia. Meningite não foi freqüente, mas apresentou alta mortalidade e complicações.


Subject(s)
Female , Humans , Infant, Newborn , Male , Gram-Negative Bacterial Infections/microbiology , Gram-Positive Bacterial Infections/microbiology , Meningitis, Bacterial/microbiology , Brazil/epidemiology , Gram-Negative Bacterial Infections/mortality , Gram-Positive Bacterial Infections/mortality , Incidence , Intensive Care Units, Neonatal , Meningitis, Bacterial/mortality , Retrospective Studies
10.
São Paulo; Atheneu; 2 ed; 2010. 539 p. ilus, tab.
Monography in Portuguese | LILACS, HSPM-Acervo | ID: lil-655115

ABSTRACT

A Sociedade de Pediatria de São Paulo, através do seu Departamento de Neonatologia, tem imenso orgulho em colocar à disposição dos pediatras brasileiros e, especificamente, dos neonatologistas, esta obra, que aborda de forma completa e extensiva o recém-nascido de muito baixo peso. Seus capítulos cobrem praticamente todo o curso destas crianças, do nascimento à alta, passando pelo ambiente físico, o suporte nutricional, as intercorrências mais freqüentes, metabólicas ou infecciosas, e a evolução em curto e longo prazos.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Enteral Nutrition , Infant, Low Birth Weight , Neonatology , Perinatal Care
11.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 55(4): 405-409, 2009. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-525044

ABSTRACT

OBJECTIVE: Epidural (EA) and combined spinal-epidural (CSE) techniques have both been utilized for labor analgesia. This study compared the effects on the mother and newborn of these techniques in labor analgesia and anesthesia. METHODS: Forty pregnant women received epidural analgesia with 15 mL of 0.125 percent ropivacaine (EA group) and 5 µg of sufentanil plus 2.5mg bupivacaine in the subarachnoid space (CSE group). Pain intensity, sensory blockade level, latency time, motor block intensity, labor analgesia duration, epidural analgesia duration, maternal hypotension, and pruritus were evaluated. The newborns were evaluated by Apgar and the neurological and adaptive capacity score (NACS) developed by Amiel-Tison. RESULTS: There were no significant statistical differences between groups for pain scores, latency time, sensory blockade level, and Apgar score. Motor block, labor analgesia duration, and epidural analgesia duration were greater in the CSE group, whose seven mothers had mild pruritus. The NACS were greater in the EA group after half, two, and 24 hours. Ninety five percent of EA group newborns and 60 percent of CSE group newborns were found to be neurologically healthy at the 24 hour examination. CONCLUSION: EA and CSE analgesia relieved maternal pain during obstetric analgesia, but CSE mothers had pruritus and a longer labor. Newborns of mothers who received epidural analgesia showed the best NACS.


OBJETIVO: A peridural (AP) e a técnica de duplo bloqueio (DB) são utilizadas em analgesia para o trabalho de parto. Este estudo comparou os efeitos na mãe e no feto de ambas as técnicas em analgesia e anestesia para o parto. MÉTODOS: Quarenta parturientes ASA I e II receberam por via peridural 15 ml de ropivacaína a 0,125 por cento (grupo AP) e 5 µg de sufentanil com 2,5 mg bupivacaína por via subaracnóidea (grupo DB). Foram avaliados: intensidade de dor, altura do bloqueio sensitivo, tempo de latência, bloqueio motor, duração da analgesia de parto, tempo para a resolução do parto, hipotensão materna e presença de prurido. Os recém-nascidos foram avaliados pelo índice de Apgar e escore da capacidade adaptativa e neurológica (ECAN), método de Amiel-Tison. RESULTADOS: Não houve diferenças significativas entre os grupos na intensidade da dor, no tempo de latência, no nível do bloqueio sensitivo e no índice de Apgar. O bloqueio motor, a duração da analgesia e o tempo para resolução do parto foram maiores no grupo DB, do qual sete parturientes apresentaram prurido leve. ECAN foi maior no grupo AP após meia hora, duas horas e 24 horas. Noventa e cinco por cento dos recém-nascidos do grupo AP e 60 por cento do grupo DB foram considerados neurologicamente vigorosos ao exame de 24 horas. CONCLUSÃO: As duas técnicas mostraram-se eficazes para analgesia do trabalho de parto. As parturientes do grupo DB apresentaram prurido e trabalho de parto mais prolongado. Recém-nascidos de mães que receberam analgesia de parto via peridural apresentaram melhor ECAN.


Subject(s)
Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Young Adult , Analgesia, Epidural/methods , Analgesia, Obstetrical/methods , Anesthesia, Conduction/methods , Fetus/drug effects , Labor, Obstetric/drug effects , Amides , Anesthetics , Analgesia, Epidural/adverse effects , Analgesia, Obstetrical/adverse effects , Anesthesia, Conduction/adverse effects , Chi-Square Distribution , Labor Pain/physiopathology , Mothers , Pruritus/chemically induced , Sufentanil , Young Adult
12.
São Paulo med. j ; 126(2): 102-106, Mar. 2008. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-484517

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: Previous studies have led to speculation that the association between ropivacaine and clonidine might be more effective than ropivacaine alone. We examined the maternal-fetal effects of two pharmacological approaches: a low dose of ropivacaine or a lower dose of ropivacaine plus clonidine for epidural analgesia during labor. DESIGN AND SETTING: Prospective study at Department of Anesthesiology, Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista. METHODS: Thirty-two pregnant women in American Society of Anesthesiologists physical status I and II randomly underwent epidural analgesia using 15 ml of ropivacaine 0.125 percent (R group) or 15 ml of ropivacaine 0.0625 percent plus 75 µg clonidine (RC group). Pain intensity, sensory block level, latency time, motor block intensity, duration of labor analgesia and duration of epidural analgesia were evaluated. The newborns were evaluated using Apgar scores and the Amiel-Tison method (neurological and adaptive capacity score). RESULTS: There were no statistically significant differences between the groups regarding pain score, sensory block level, duration of epidural analgesia or Apgar score. The latency time, duration of labor analgesia and motor block were R group < RC group. The half-hour and two-hour neurological and adaptive capacity scores were higher in the R group. All of the R group newborns and 75 percent of the RC group newborns were found to be neurologically healthy at the 24-hour examination. RESULTS: There were no statistically significant differences between the groups regarding pain score, sensory block level, duration of epidural analgesia or Apgar score. The latency time, duration of labor analgesia and motor block were R group < RC group. The half-hour and two-hour neurological and adaptive capacity scores were higher in the R group. All of the R group newborns and 75 percent of the RC group newborns were found to be neurologically healthy...


CONTEXTO E OBJETIVO: A associação entre ropivacaína e clonidina agiria menos que a ropivacaína isolada na mãe e no feto? Foram pesquisados os efeitos materno-fetais de duas técnicas farmacológicas: pequena dose de ropivacaína ou dose menor de ropivacaína mais clonidina na analgesia peridural para parto. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo prospectivo, Departamento de Anestesiologia, Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista. MÉTODOS: Trinta e duas parturientes, estado físico de acordo com a American Society of Anesthesiologists I e II, foram aleatoriamente submetidas à analgesia peridural com 15 ml de ropivacaína 0,125 por cento (grupo R) ou 15 ml de ropivacaína 0,0625 por cento mais clonidina, 75 µg (grupo RC). Foram avaliados: intensidade da dor, nível do bloqueio sensitivo, latência, intensidade do bloqueio motor, duração da analgesia de parto e da analgesia peridural. Os neonatos foram avaliados pelo Apgar e método de Amiel-Tison (capacidade neurológica e adaptativa). RESULTADOS: Não houve diferenças significativas entre grupos para dor, nível de bloqueio sensitivo, duração da analgesia peridural e Apgar. Para latência, duração da analgesia de parto e bloqueio motor, grupo R < grupo RC. O escore da capacidade neurológica e adaptativa de meia e duas horas foi maior para o grupo R. Cem por cento dos neonatos do grupo R e 75 por cento dos do grupo RC estavam neurologicamente saudáveis ao exame de 24 horas. CONCLUSÃO: Pequena dose de ropivacaína e dose menor mais clonidina aliviaram a dor materna durante o parto. Neonatos de mães que receberam apenas ropivacaína mostraram melhores escores da capacidade neurológica e adaptativa.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Young Adult , Amides/administration & dosage , Analgesia, Obstetrical , Analgesics/administration & dosage , Anesthetics, Local/administration & dosage , Clonidine/administration & dosage , Labor, Obstetric , Analgesia, Epidural , Apgar Score , Drug Therapy, Combination , Hypotension/chemically induced , Motor Neurons/drug effects , Pain Measurement/drug effects , Prospective Studies , Young Adult
13.
Genet. mol. biol ; 30(1): 17-20, 2007. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-445673

ABSTRACT

Fluorescent in situ hybridization (FISH) with commercial probes covering the elastin gene (ELN) was used to determine the frequency of the 7q11.23 deletion in 18 children clinically diagnosed with Williams-Beuren syndrome (WBS). A de novo deletion was detected in 15 of the children (83 percent). Diagnostic investigation for WBS started late in childhood (median = 5.8 years). All the children showed facial features typical of the syndrome, mental retardation and developmental delay. Over-friendliness was observed in the majority of cases. Clinodactyly of the 5th finger (n = 13), cardiovascular disease (n = 9), loquacity (n = 9), low birthweight (n = 8), and failure to thrive (n = 9) were observed only in those children with the deletion. Respiratory problems (n = 9), though not previously reported in the literature, was a common finding in the group studied. Our results confirmed that FISH is useful in identifying 7q11.23 deletions in cases of WBS. Clinical manifestations were more evident in the deletion-positive children.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , In Situ Hybridization, Fluorescence , Williams Syndrome
14.
Mem. Inst. Oswaldo Cruz ; 101(6): 661-668, Sept. 2006. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-437061

ABSTRACT

Coagulase-negative staphylococci (CNS) have been identified as the etiological agent in various infections and are currently the microorganisms most frequently isolated in nosocomial infections. However, little is known about the virulence factors produced by CNS that contribute to the pathogenesis of infections caused by these microorganisms. The study of CNS isolated from infectious processes of newborns hospitalized in the Neonatal Unit of the Hospital of the Botucatu Medical School, Unesp, indicated Staphylococcus epidermidis as the most frequently isolated species (77.8 percent), which was also associated with clinically significant situations. The analysis of virulence factors revealed the production of slime in 20 (17.1 percent) of all CNS samples isolated and the synthesis of a broad spectrum of enzymes and toxins, including hemolysins (19.6 percent), lipase (17.1 percent), lecithinase (3.4 percent), DNAse (15.4 percent), thermonuclease (7.7 percent), and enterotoxin A, B or C (37.6 percent). Taking into consideration that the etiological importance of CNS has often been neglected, the present investigation confirmed that these microorganisms should not be ignored or classified as mere contaminants.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Coagulase/metabolism , Cross Infection/virology , Staphylococcal Infections/microbiology , Staphylococcus/enzymology , Virulence Factors/analysis , Staphylococcus/pathogenicity
16.
J. pediatr. (Rio J.) ; 81(1,supl): s101-s110, mar. 2005.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-406277

ABSTRACT

OBJETIVO: Fornecer informações para pediatras e neonatologistas quanto à expectativa real da evolução destas crianças e, assim, auxiliar no planejamento de sua atuação. FONTES DOS DADOS: Pesquisa bibliográfica nas bases de dados da Cochrane Library, MEDLINE e Lilacs. SíNTESE DOS DADOS: Para avaliação do crescimento e desenvolvimento nos primeiros 2-3 anos, deve-se corrigir a idade cronológica em função do grau de prematuridade. Prematuros pequenos para a idade gestacional e os com displasia broncopulmonar despertam maior preocupação quanto a seu prognóstico. Especial atenção deve ser dada à adequação da nutrição do prematuro de extremo baixo peso nos primeiros anos; estes prematuros geralmente evoluem com falha no catch-up, elevada morbidade e necessidade de reinternação nos primeiros 2 anos de vida. São crianças menores e mais leves no início da infância, mas podem apresentar catch-up tardio, entre 8-14 anos. Crianças nascidas de extremo baixo peso são de alto risco para anormalidades neurológicas e atraso no desenvolvimento nos primeiros anos de vida. Na idade escolar, são freqüentes os problemas educacionais, comportamentais e psicológicos. Adolescentes e adultos nascidos de extremo baixo peso ainda persistem com alguma diferença em seu desempenho, mas sua integração social não é prejudicada. CONCLUSÕES: O crescimento e desenvolvimento de todos os prematuros de extremo baixo peso devem ser cuidadosamente monitorizados após a alta hospitalar, para garantir que estas crianças e suas famílias recebam adequado suporte e intervenção, a fim de otimizar seu prognóstico.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Child Development/physiology , Infant, Premature/physiology , Infant, Very Low Birth Weight/physiology , Infant, Premature/growth & development , Infant, Very Low Birth Weight/growth & development , Prognosis
17.
Braz. j. microbiol ; 35(4): 348-351, Oct.-Dec. 2004. ilus, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-402622

ABSTRACT

O Vírus Respiratório Sincicial Humano (VRSH) é descrito como o mais importante patógeno viral causador de doenças respiratórias agudas das vias respiratórias inferiores em crianças. Neste estudo 84 amostras de crianças com idade abaixo dos dois anos apresentando sintomas de doença respiratória aguda, foram obtidas no período de setembro de 2000 a novembro de 2001. Analise por imunofluorescência indireta e transcrição reversa seguida de PCR, revelou que 18 per center (15/84) das amostras foram positivas, sendo que em 80 per center (12/15) dos casos a detecção de VRSH foi observada em crianças abaixo dos seis meses, e também que os subgrupos A e B co-circularam. Estes são os primeiros dados obtidos para a cidade de Botucatu, sendo que a sazonalidade mostrou-se evidente pela maior circulação desse vírus entre os meses de maio e julho.


Subject(s)
Child , Respirovirus , Respirovirus Infections , Fluorescent Antibody Technique , Methods
18.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 4(4): 423-433, out.-dez. 2004. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-393392

ABSTRACT

OBJETIVOS: avaliar percepções e sentimentos de puérperas adultas e adolescentes, relacionados ao filho e a assistência materno-infantil, em hospital universitário de nível terciário. MÉTODOS: estudo transversal, envolvendo 180 puérperas, no Alojamento Conjunto (AC) e no Berçário Interno (BI) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu , entrevistadas no segundo e terceiro dia pós-parto e distribuídas em três grupos: adultas primíparas, adultas multíparas e adolescentes. Para comparação entre grupos e locais de internação utilizou-se o chi2 ou teste de Fisher. RESULTADOS: ultrasom obstétrico e cardiotocografia tiveram impacto positivo na emoção materna. Houve pouca diferença entre os grupos quanto aos sentimentos antes e após o parto, sendo felicidade, amor, responsabilidade, ansiedade e medo os mais freqüentes. A culpa predominou nas adolescentes do BI. As percepções relacionadas ao filho, a avaliação da assistência e equipe, não diferiram entre adultas e adolescentes. Nas duas enfermarias o relacionamento entre mães e cuidadores foi bom, as mães mostraram-se satisfeitas com a equipe e a assistência, mas o aleitamento materno foi pouco valorizado e poucas mães conheciam o médico. CONCLUSÕES: está ocorrendo um processo de humanização na assistência materno-infantil deste hospital universitário, mas alguns aspectos precisam ser melhorados, especialmente a valorização do aleitamento materno e a individualização no contato médico-paciente.


Subject(s)
Infant, Newborn , Maternal and Child Health , Postpartum Period , Delivery of Health Care
20.
Fisioter. mov ; 6(2): 54-64, 1994. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-152314

ABSTRACT

Com objetivo de avaliar a influência da posiçäo prona e supina na saturaçäo de O2 em RN gravemente enfermos, estudamos 27 RN da UTI Neonatal os quais foram divididos em grupos conforme o peso de nascimento e presença ou näo de patologia pulmonar. Foram submetidos a períodos de 4 horas em cada posiçäo e avaliados a cada hora. Observamos maior estabilidade da Sat O2 na posiçäo prona nos RN com patologia pulmonar independente do peso de nascimento e nestes RN já ao se mudar o decúbito de supino para prono houve significativo aumento da Sat O2 sugerindo que a posiçäo prona é ideal para RN com patologia pulmonar


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Respiratory Tract Diseases/diagnosis , Infant, Premature , Modalities, Position , Pronation , Lung/pathology , Supination , Respiratory Tract Diseases/therapy
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